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Iriny quer festa religiosa como iniciativa de interesse cultural

Além do valor religioso e cultural, Iriny destaca papel socioeconômico de evento em Vitória / Foto: Ellen Campanharo

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A Trezena de Santo Antônio, realizada anualmente em Vitória, poderá ser reconhecida como de “relevante interesse cultural”. A ideia consta do Projeto de Lei (PL) 587/2024, da deputada Iriny Lopes (PT). A proposta estabelece que o interesse cultural de que trata a iniciativa poderá, “a critério dos órgãos responsáveis pela política de patrimônio cultural do Estado, ser objeto de proteção específica, conforme a legislação aplicável”.

A celebração, muito conhecida em Vitória, é realizada há mais de 40 anos pela Paróquia de Santo Antônio, sendo considerada um dos maiores marcos religiosos e culturais da capital capixaba. A trezena acontece em junho, durante 13 dias seguidos, na Basílica de Santo Antônio, em homenagem a Santo Antônio de Pádua, um dos santos mais populares da Igreja Católica. O religioso viveu entre os séculos XII e XIII em Portugal, onde nasceu, e depois na Itália, país de sua morte.

Durante o período, ocorrem missas, novenas, procissões, entre outros momentos de fé e devoção que atraem milhares de pessoas todos os anos, “uma tradição que transcende a esfera religiosa, assumindo papel de destaque na valorização e preservação do nosso patrimônio imaterial”, justifica a autora da matéria.

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“Ao longo de 13 dias, a celebração enriquece não apenas a vida religiosa da comunidade, mas também proporciona uma vivência cultural única, com apresentações artísticas, valorização da gastronomia típica e resgate de valores e costumes que fortalecem o sentimento de pertencimento e a coesão social dos moradores”, destaca Iriny na justificativa do projeto.

A parlamentar afirma que o evento tem valor não apenas religioso e cultural, mas também um papel socioeconômico para o bairro Santo Antônio, onde é realizado. Segundo a deputada, “a cada edição, pequenos comerciantes e produtores regionais encontram na trezena uma oportunidade de expor e comercializar seus produtos, dinamizando a economia e gerando emprego e renda para a população local. Esse movimento beneficia diretamente o desenvolvimento econômico e de quem dela participa, agregando ainda mais valor à celebração”.

Ainda de acordo com a autora da matéria, a aprovação da proposta deverá garantir a preservação da tradição para a geração atual e também para as gerações futuras, com destaque no calendário cultural e turístico do Espírito Santo. “Isso permitirá que mais pessoas conheçam e vivenciem a riqueza histórica e espiritual deste evento, contribuindo para o fortalecimento da fé, da cultura e da comunidade”, finaliza.

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Antes de ir a plenário para votação, a matéria vai ser analisada pelas comissões de Justiça, de Cultura e de Finanças.

Acompanhe o andamento do PL 587/2024 na Ales

Fonte: POLÍTICA ES

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